Semana dos Museus - HansaHoehe

Em 1933, o Dr. Friederich Kroner chegou em Hammonia, vindo da Alemanha. Encontrou aqui um pequeno hospital, quase uma enfermaria, em condições muito precárias. Foi então que o Dr. Kroner, junto com a Associação que mantinha o hospital decidiram construir um novo prédio que atendesse as necessidades da crescente colônia. 
Corte lateral do Primeiro Hospital de Hammonia

Primeiro hospital de Hammonia, frente


O terreno foi doado pelo Pastor Paul Aldinger, e o dinheiro para a construção veio de doações da comunidade, de empresas e do consulado alemão. O Hansa foi inaugurado em 20 de setembro de 1936, e tornou-se um marco em todo o estado. 

Pedra fundamental do HansaHoehe


Projeto do HansaHoehe

Planta baixa do HansaHoehe

O Hansa em construção, aos fundos

Operários trabalhando na construção do Hansahoehe e na casa do Dr. Kroner


O Hansa em construção

Vista do HansaHoehe e da casa do Dr. Kroner.

Interior de um dos quartos do novo hospital. 


Com o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e Alemanha e a guerra, o Governo do Estado através do interventor Nereu Ramos confiscou o HansaHoehe em 1942, e o rebatizou de "Hospital Miguel Couto", visto que a Campanha de Nacionalização proibia o uso da língua alemã em prédios, ruas e até mesmo a fala cotidiana. À partir daí, o prédio passou a fazer parte da Fundação Hospitalar de Santa Catarina e entregue para a Congregação das Irmãs Franciscanas de São José, que administravam o hospital. 

Religiosa Franciscana de S. José, trabalhando no Hansa

O "Hospital Miguel Couto", sob intervenção do Estado

Em 1986, o Governo do Estado devolveu o prédio para a comunidade. Desde então, além de clínicas e consultórios médicos, o Hansa abriga o Museu Municipal, o Departamento de Cultura, escolas de música e artes visuais, teatro e outras atividades culturais. 
Hoje, o HansaHoehe é o maior monumento da região e a nossa grande referência de arte, cultura e história. 

O HansaHoehe hoje.

Comentários

Postagens mais visitadas